Larghi dá nota 8 para seu trabalho no Galo e diz que não foi convidado a ficar como auxiliar

Thiago Larghi, ex-treinador do Atlético, voltou a comentar a sua passagem pelo clube. Ele disse que teve o trabalho prejudicado pelas muitas vendas, em especial a do atacante Róger Guedes, então melhor jogador do time. Apesar disso, Larghi considerou a sua passagem pela equipe nota 8.

“Foi um ano de mudança para mim. Não era ano que esperava virar o treinador. Mas a oportunidade aconteceu. Os resultados surgiram, a gente fez o time jogar. E acho que em boa parte a gente fez o resultado, mantivemos o time na zona da Libertadores o campeonato todo. Agora é pensar na frente e decidir com a família o futuro”, disse o treinador, em entrevista à rádio 98 FM.

Larghi lamentou as vendas de atletas. “As mudanças, a troca muito grande de jogadores tanto no início quando no meio da temporada, é difícil conseguir dar padrão em um time que tenta jogar, que tenta propor o jogo com muita troca de jogador. No futebol europeu, você sabe quem vai terminar a temporada. Chegando 10 e saindo 10, é difícil fazer um time com qualidade e com resultados”, disse.

Apesar dos problemas, o ex-treinador do Galo avaliou o seu trabalho como “nota 8”. Também deu 8 para o elenco antes das vendas, caindo para 7 depois das mudanças. “É muito difícil avaliar, dar notas, é apenas uma coisa lúdica”, complementou.

Permanência como auxiliar?

Larghi também destacou que não foi convidado para seguir nem como auxiliar. “Aproveito para deixar bem claro, surgiu um boato que circulou, mas não houve nenhuma proposta do clube nesta minha saída”.

E se fosse convidado a ficar como auxiliar? “Poderíamos considerar, não posso dizer que sim nem que não. Mas acho que veria o que o clube queria naquele momento, quem seria o treinador que viria, quando me comunicaram que iria sair, não me disseram quem viria”, afirmou.