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Santana explica estratégia do Atlético e exalta poder de fogo contra La Equidad

Diferentemente das últimas partidas, Galo aproveitou chances criadas

postado em 28/08/2019 00:20

<i>(Foto: Bruno Cantini/Atlético)</i>

O jogo contra La Equidad mostrou um Atlético diferente: uma equipe jogando sem a bola, mas mortal nas finalizações. Com esse repertório, o alvinegro venceu por 3 a 1 no estádio El Campín, em Bogotá, na Colômbia, e avançou à semifinal da Copa Sul-AmericanaO Galo vai enfrentar o Colón, da Argentina, na próxima fase da competição.


Rodrigo Santana armou o Atlético de forma diferente. O time alvinegro jogou recuado, deu a posse de bola para os donos da casa e apostou no contra-ataque. De acordo com o treinador, a estratégia foi traçada desta forma por causa da altitude de Bogotá, cidade que está a 2.640 metros do nível do mar. A título de comparação, Belo Horizonte fica a cerca de 850 metros de altitude – o maior ponto do município é a Serra do Curral, com 1.538 metros de altitude.

“A gente sabe que o mais difícil é o adversário, uma equipe bem treinada, tem a marcação alta e muito forte. A gente sabia das dificuldades da altitude. O gramado estava muito seco, isso dificultou muito a nossa proposta de ter a bola. Procuramos fazer um jogo controlado. Não tínhamos como jogar de igual para igual na altitude. Usamos a marcação baixa, sabíamos da pressão nos primeiros minutos. Procuramos sustentar, saber sofrer. Fizemos um gol aos 19 minutos e isso facilitou muito nossa proposta de jogo. Fizemos um jogo muito inteligente, muito controlado, demos a bola para o adversário e conseguimos aproveitar as oportunidades”, disse o treinador.

O técnico do Atlético assistiu a vários jogos da equipe colombiana no estádio El Campín e sabia como o adversário estaria disposto em campo. Rodrigo Santana exaltou a boa performance defensiva da equipe mineira.

“Nossa ideia era sair na frente do placar. Eles fizeram um gol na gente no primeiro jogo logo no início. Eu assisti muitos jogos da Equidad no El Campín. Eu vi a forma de marcar alto, pressionar lá em cima. Como eles priorizaram a Sul-Americana, eu sabia dessa necessidade de eles procurarem um gol cedo. A gente teve que saber se defender, saber sofrer, e na oportunidade mais clara a gente conseguir concluir em gol para aumentar a pressão para eles”, completou.

Pontos positivos

Nos últimos jogos realizados, contra Athletico-PR, La Equidad e Bahia, o Atlético desperdiçou muitas chances de gol. Nesta terça, o alvinegro finalizou oito vezes e balançou as redes três vezes. O técnico alvinegro se mostrou satisfeito com o aproveitamento e ressaltou os gols feitos pelo time em jogadas de bola parada.

“Aconteceu várias coisas que não vinham acontecendo. Além desse alto poder de decisão, a gente conseguiu fazer gols de bola parada, que não vinham acontecendo. Fizemos dois gols de escanteio e isso nos deixa animado. Num jogo que não tivemos a bola, não usamos a nossa forma de jogo, e jogamos tecnicamente muito abaixo do que podemos, conseguimos sair daqui com três gols, na casa do adversário, com a altitude. Isso nos deixa muito feliz. É importante, temos que saber jogar copas. A equipe é muito experiente e contribui muito para esses jogos difíceis fora de casa”, concluiu. 

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