O Grêmio derrotava o Flamengo por 1 a 0, na noite de quarta-feira, em Porto Alegre, pela rodada de ida das quartas de final da Copa do Brasil, até os 48 minutos do segundo tempo, quando sofreu o gol de empate marcado pelo atacante Lincoln. O técnico Renato Gaúcho justificou a pressão cedida para os cariocas nos minutos decisivos pelas lesões de Everton e Jael.
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Além de ficar com um jogador a menos no final, Renato Gaúcho afirmou que faltou um pouco de malícia para os jogadores. "O que eu falo para eles é usarem a malandragem. Quando o quarto árbitro levanta a placa (para mostrar os acréscimos), é hora de segurar a bola lá na frente para não corrermos riscos. O próprio Jael estava com o tornozelo inchado. A bola ia e voltava. Faltou alguém segurar a bola lá na frente para respirar e acabar o jogo. Infelizmente não aconteceu pelo problema do Jael".
A questão física dos jogadores também foi assunto na entrevista coletiva de Renato Gaúcho. De olho nos mata-matas da Copa do Brasil e da Copa Libertadores, o técnico tem mudado o time e dando descanso para os principais atletas. Fato que deverá acontecer neste sábado novamente contra o Flamengo, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro.
"Se tivéssemos vencido, diriam que nossa logística estaria certa. Não mando no Grêmio sozinho, não. Converso com a diretoria. Tem que ser desta forma. Jogadores não são robôs. Poupamos o Everton e ele sentiu. Não enfrentamos qualquer equipe, enfrentamos um grande time, líder do Brasileirão. Foi uma grande partida. Foi justo por tudo que aconteceu nestes 90 minutos. Agora é mais 90 minutos no Rio", completou Renato Gaúcho.

