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De 'reserva do reserva' a titular absoluto: Adilson completará 50 jogos pelo Atlético

Volante estará em campo neste domingo, pela semifinal do Mineiro

postado em 24/03/2018 15:51 / atualizado em 24/03/2018 19:12

Ramon Lisboa/EM/D.A Press
A partida deste domingo, contra o América, pode resultar em uma vaga ao Atlético na final do Campeonato Mineiro. Mas, para Adilson, o duelo terá um ‘gosto especial’. Isso porque o volante completará 50 jogos com a camisa alvinegra. O percurso do jogador no Galo não foi fácil. Após chegar com moral no ano passado, ele perdeu espaço no começo desta temporada e teve sua saída do alvinegro cogitada, mas conseguiu recuperar seu lugar no time.

Adilson chegou ao Atlético em fevereiro de 2017, após deixar o Terek Grozny, da Rússia. O volante foi contratado com a aprovação do técnico Roger Machado, que deixou o Galo cinco meses depois, em julho. Com o treinador em questão, o jogador atuou em 15 partidas, dos quais dez foi titular. Após a saída de Roger, Rogério Micale assumiu o Atlético, ficando pouco mais de dois meses no comando. Então, em setembro do ano passado, chegou Oswaldo de Oliveira.

Com Oswaldo, Adilson até engatou uma sequência na titularidade no ano passado. Ao todo, na temporada anterior, o volante defendeu a camisa do Atlético em 37 partidas, oscilando entre boas atuações e momentos conturbados, propiciados por lesão muscular.

O ano virou e Adilson perdeu espaço com Oswaldo. Os volantes Gustavo Blanco e Yago estavam à frente do jogador por uma vaga na titularidade, mas quem vencia mesmo a disputa era Arouca, que havia chegado emprestado pelo Palmeiras. Foi então que o camisa 21 do Atlético viveu seu pior momento até aqui no clube. Ele chegou a capitanear o ‘time B’, recheado de jovens, na Florida Cup, durante a pré-temporada alvinegra, enquanto os titulares permaneceram em BH.

Com Oswaldo em 2018, o volante atuou apenas 10 minutos. Foi justamente na última partida do treinador no Atlético, no empate em 1 a 1 contra o Atlético-AC, pela Copa do Brasil, no começo de fevereiro. Então, Thiago Larghi assumiu o time de maneira interina, e Adilson passou a ser figura constante na equipe titular do Atlético. O jogador ganhou a disputa com Arouca pela posição de “primeiro volante”, função de mais marcação, e conseguiu sequência no time titular. Dos onze jogos comandados por Larghi, Adilson participou de nove, todos como titular.

Olhando para o passado, Adilson ‘revelou’ o segredo que o fez retornar para a titularidade: trabalho. “Realmente, no início do ano, foi bem difícil. Eu não tinha muito o que falar naquele momento. Era mais trabalho do que qualquer coisa. Há muita gente bacana no Atlético, que acreditava no meu potencial e tem dado um suporte grande para fazer os treinamentos extras, reforços e tudo o que eu precisava, já que tinha perdido em boa parte da pré-temporada”, declarou o volante.

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