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Zé Welison, Martínez, Hernández... Veja a situação dos 'afastados' do elenco do Atlético

Jogadores outrora considerados importantes perderam espaço com Jorge Sampaoli

Um dos primeiros atos de Jorge Sampaoli no comando do Atlético foi promover mudanças significativas no elenco. No início de maio, o treinador argentino definiu que sete jogadores não fariam mais parte do grupo principal. De lá para cá, alguns deles deixaram a Cidade do Galo. Outros, porém, continuam com vínculo com o clube alvinegro.

Passados três meses da lista de “dispensa” ser divulgada, o Superesportes atualiza a situação de cada um desses jogadores - e também a do meia Juan Cazares, que ainda não foi reintegrado ao elenco, embora esteja recuperado da COVID-19.

Lucas Hernández


(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

Ex-Peñarol, o lateral-esquerdo Lucas Hernández foi contratado pelo Atlético em junho de 2019, por cerca de 3 milhões de dólares (aproximadamente R$ 12 milhões na cotação da época). Porém, o uruguaio de 28 anos não conseguiu se firmar com a camisa alvinegra.

Depois de ser incluído na lista de “dispensas” do Atlético, Hernández foi liberado para voltar a treinar no CT e tem trabalhado com os jogadores do time de transição, composto majoritariamente por jovens formados nas categorias de base alvinegras. No entanto, o uruguaio não participa das atividades do profissional quando os garotos são convocados por Sampaoli.

Durante esses três meses, a diretoria do Atlético tentou negociar Lucas Hernández, mas não conseguiu. Em maio, o presidente Sérgio Sette Câmara chegou a afirmar publicamente que havia recebido proposta pelo uruguaio, mas até agora o negócio não saiu.

Zé Welison


(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

O volante Zé Welison, de 25 anos, é outro que foi incluído na lista de “dispensas” de Sampaoli, em maio. Porém, ao contrário de Lucas Hernández, o volante não tem treinado na Cidade do Galo. Desde a paralisação do calendário do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus, em março, ele faz atividades físicas por conta própria.

Durante os quatro meses de afastamento, Zé Welison recebeu consultas de equipes das séries A e B do Campeonato Brasileiro. As possibilidades, porém, foram rechaçadas pelo estafe do jogador, que defendeu o Vitória antes de ser contratado pelo Atlético em junho de 2018.

Zé Welison chegou a ser oferecido ao Fortaleza, mas o clube cearense não demonstrou interesse. Conforme apurou o Superesportes, a última sondagem que chegou ao volante foi do Atlético-GO, que disputa a Primeira Divisão do futebol nacional nesta temporada. As negociações, porém, não avançaram e foram encerradas.

Ramón Martínez


(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

Contratado em junho de 2019 pelo Atlético, Ramón Martínez foi outro que teve poucas oportunidades e não conseguiu se firmar no futebol brasileiro. A exemplo de Lucas Hernández, o ex-volante do Guaraní, do Paraguai, treina com os jovens do time de transição na Cidade do Galo, mas não participa das atividades do elenco principal quando os garotos são convocados por Sampaoli.

Em maio, o presidente Sérgio Sette Câmara afirmou publicamente que havia recebido proposta pelo jogador, que, três meses depois, continua no clube. Ao Jornal do Commercio, de Pernambuco, o agente de Martínez, Diego Serrati, disse que clubes de Brasil, Argentina, México e Paraguai tinham demonstrado interesse na contratação. Nenhum negócio, porém, evoluiu.

Edinho


(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

O atacante Edinho, de 26 anos, é uma das situações dos afastados que já tiveram desfecho. Com pouco espaço no Atlético e descartado por Sampaoli, o jogador, que fez sucesso com a camisa do Fortaleza, foi emprestado ao Daejon Hana Citizen, da Segunda Divisão da Coreia do Sul, até junho de 2021.

Clayton


(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

Fora dos planos de Sampaoli, o atacante Clayton, de 24 anos, rescindiu o contrato com o Atlético em 25 de junho. O vínculo valia até o fim desta temporada. O jogador segue sem clube.

Franco Di Santo


(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

O atacante argentino Franco Di Santo chegou a ser titular do Atlético na estreia de Jorge Sampaoli - a vitória por 3 a 1 sobre o Villa Nova, em março. Porém, em maio, também foi incluído na lista de dispensa do treinador argentino. No fim de junho, rescindiu com o clube alvinegro. Em julho, acertou com o San Lorenzo.

Ricardo Oliveira


(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

Após meses de negociações com a diretoria do Atlético para rescindir o contrato, Ricardo Oliveira acionou o clube na Justiça do Trabalho para cobrar cerca de R$ 3,7 milhões em salários, FGTS, férias, multa rescisória e danos morais.

Em 30 de julho, o centroavante de 40 anos conseguiu uma liminar para romper o vínculo. Portanto, está livre para acertar com outro clube. A ação dos R$ 3,7 milhões continua em avaliação judicial.

Cazares


(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

Referência técnica do Atlético, o meia equatoriano Juan Cazares não foi incluído na lista de dispensa do técnico Jorge Sampaoli. Ele chegou a iniciar os treinamentos com o elenco principal em maio, mas contraiu COVID-19 e foi afastado das atividades durante um longo período.

Desde que retornou aos trabalhos na Cidade do Galo em 7 de julho, ainda não foi formalmente reintegrado ao elenco principal. Cazares tem treinado com o time de transição e, a exemplo de Hernández e Martínez, não acompanha os garotos nas atividades da equipe de cima.

Cazares tem vínculo válido apenas até o fim de 2020 e, por isso, já pode assinar pré-contrato com qualquer outro clube e deixar o Atlético de graça. A diretoria tenta encontrar saídas, como renovação ou venda.